Discursando em nome do presidente no estádio nacional de Ombaka (Benguela), onde decorreu o ato central do 38º aniversário da proclamação da Independência de Angola, o governante esclareceu que Angola deu um salto gigantesco para a consolidação do Estado democrático e de direito.
O vice-presidente angolano disse que em 11 anos de paz Angola deu um salto gigantesco rumo ao progresso e à modernidade, recuperando ou construindo de raiz as infraestruturas necessárias para sustentar odesenvolvimento econômico e social.
Manuel Domingos Vicente admite que ainda há muito para fazer, mas se os angolanos se unirem na defesa da paz, da reconciliação e da unidadenacional e poderão vencer todos os desafios e construir Angola com boas infraestruturas, tais como medicina e educação, sem esquecer de emprego, prosperidade e justiça no país.
O vice-presidente da Republica confirmou: “O Executivo planeja aumentar orçamento do Estado a fim de atender às exigências do povo nos domínios da educação, saúde, energia e água, da produção alimentar e do combate à fome e a pobreza”.
Manuel Domingos Vicente acha que é muito importante diversificar a economia angolana, ainda muito dependente do petróleo e dos diamantes, para usufruir das grandes potencialidades agrícolas, piscícolas e industriais do país.
O politico presume que o apoio ao comércio rural, a reabilitação de vias secundárias e terciárias, a melhoria dos transportes, a passagem do mercado informal para o formal são condições indispensáveis para aumentar número de emprego e tornar o processo de desenvolvimento econômico mais sustentável.
 O programa comemorativo do Dia de Independência, segundo uma nota do Ministério da Administração do Território (MAT), prevê inaugurações de empreendimentos sociais e econômicos, atos políticos, culturais, desportivos e recreativos em todos os municípios e cidades do país. As actividades deverão ter lugar entre dias 5 e 20 de novembro.
A Independência de Angola foi proclamada por Antônio Agostinho Neto, primeiro presidente da então República Popular de Angola e do MPLA.
Na luta de libertação nacional de Angola contra o regime colonial português, que se iniciou a 4 de Fevereiro de 1961, destacaram-se o Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA), fundado em 1956, a Frente Nacional para a Libertação de Angola (FNLA), que emergiu em 1961, e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), que foi fundada em 1966.